A FELICIDADE GENUÍNA: REFLEXÕES À BEIRA DO CAMINHO
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Outro dia estava refletindo com um amigo sobre a felicidade. Estávamos caminhando no acostamento da estrada, empurrando as nossas bikes – depois de ter o pneu da bicicleta dele furado, e conversando sobre a vida, relacionamentos e afins. Começamos a refletir então sobre a opinião de Tom Jobim, quando diz na canção Wave que “é impossível ser feliz sozinho”. Sim, sem dúvidas de que “fundamental é mesmo o amor”, mas será mesmo impossível ser feliz sozinho? Há quem diga que, realmente, seja improvável ser feliz sem compartilhar com alguém os seus momentos de vida. Mas ora, será mesmo que a felicidade está no outro, ou dentro de nós? Aí está uma discussão bem instigante.
A gente sabe que há pessoas introspectivas, e outras mais extrovertidas. Há gente que ama estar rodeada de gente, e há aquelas que preferem os animais. Existe até quem quer ser abduzido pelos nossos vizinhos extraterrestres, do que viver neste planeta! Por mais diferentes que sejamos, fato é que vivemos em sociedade, e, portanto, é preciso saber se relacionar, gostando ou não. A felicidade não pode depender das relações, todavia está diretamente associada a elas; afinal, podemos ser muito felizes em um casamento, mas não dá pra ser feliz em relacionamentos abusivos, destrutivos e sem afeto. Seria uma falsa felicidade. Por isso não devemos depositar a nossa felicidade no outro. Claro que é muito gostoso estar com quem a gente ama, ter momentos de diversão com os amigos, de confraternização com a família… mas, nada disso nos fará feliz se nós mesmos não estivermos bem internamente e não nos valorizarmos.
Você já fez uma viagem pra bem longe sozinho? Já depositou toda sua confiança apenas em você mesmo e no fluxo do universo? Já se permitiu ficar um tempo desacompanhado, após um término de namoro, ou sai engatando um relacionamento no outro? Apreciar a própria companhia pode ser libertador. Se conhecer melhor, descobrir suas qualidades e defeitos, aceitá-los e ter a coragem de mudar certos aspectos da própria personalidade, de melhorar comportamentos e até mesmo se perdoar por tanta cobrança… se amar. O autoconhecimento é uma prática de autoamor, mas também de consideração com as pessoas que nos relacionamos, afinal, quando temos esse olhar cuidadoso e amoroso com a gente, inevitavelmente melhoramos as nossas relações.
É bem verdade que a maioria das pessoas busca a felicidade a todo o tempo, correndo atrás de seus sonhos mais profundos ou mesmo rasos: uma família e um casamento estável, uma casa bonita e confortável, um carro que lhe satisfaça o ego, uma super viagem para o exterior… Enfim, nos esforçamos para ter felicidade. Mas, se sairmos um pouco do automático e dos padrões sociais, vamos nos deparar com um cenário muito mais simples. Podemos olhar a vida de uma forma mais sutil, e então perceber que a felicidade mora bem ali, mais perto do que a gente imagina… em nós mesmos!
A mudança de olhar pode nos proporcionar maravilhas… perceber que a felicidade pode ser um efeito colateral de nossos comportamentos, pensamentos e atitudes, e não uma busca incessante – e muitas vezes sofrida, por algo, é libertador. Pode parecer clichê o que vou dizer, mas, sim, a felicidade mora nas coisas simples. Encontre um sentido para viver e será feliz. Sinta-se útil e parte do todo, perceba o que faz seu coração vibrar e será feliz. E quer saber? Tudo isso está dentro de você. “Para ser feliz, basta querer ser o que és”, revelou o sábio tibetano Confúcio há milhares de anos.
Eu acho, sim, que podemos ser felizes sozinhos, mas é MUITO melhor compartilhar nossa felicidade com quem a gente ama! Seja andando de bicicleta na beira da estrada da vida, ou nas Maldivas… Esse, talvez, seja um propósito comum a todos nós: compartilhar a própria felicidade!
Produzido por:
Camila Fontes
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